Mais recentemente, a tendência em termos de diagnóstico pré-natal tem sido a de optar por métodos mais precoces, de preferência no primeiro trimestre. Esta postura apresenta as vantagens de aliviar a ansiedade provocada por um diagnóstico tardio (amniocentese), de oferecer a opção de um término mais seguro para a gravidez, e de permitir quando possível, uma terapia fetal mais precoce.

O desenvolvimento de técnicas para o diagnóstico citogenético pré-natal no primeiro trimestre, como é o caso da Biopsia de Vilo Corial (BVC), apresentaria portanto óbvias vantagens.

A BVC é baseada na colheita e análise de amostra de trofoblasto (vilo corial ou cório frondoso), que representa a parte de origem fetal da placenta; contrapondo-se a de origem materna, que é constituída pela decídua basal. Essas células do cório frondoso (vilo corial) são derivadas do zigoto, refletindo portanto a constituição genética e metabólica fetal.

A Biopsia de Vilo Corial veio preencher importante lacuna temporal no diagnóstico genético pré-natal, pois além de ser exame precoce, podendo ser realizada a partir de 10 semanas, mostrou-se também ser muito ágil, visto que através da análise direta das metáfases espontâneas que existem normalmente no trofoblasto, consegue estabelecer o cariótipo fetal em 36 a 48 horas. De maneira geral não devemos dispensar o resultado após cultura de curta duração, visto que mesmo que dependa da espera de aproximadamente uma a duas semanas, nos apresenta confiabilidade muito mais aceitável…

 

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