A saúde do bebê e da mãe é refletida no líquido amniótico. Se ele estiver muito alto ou baixo, pode ser sinal de que existe algum problema e é preciso tratar

Há tempos que os cientistas afirmam que a vida, na Terra, surgiu nos mares. E é também na água que uma nova vida vai se desenvolver no corpo da mãe.
O líquido amniótico tem como função proteger o bebê de pancadas e permitir seu crescimento, a movimentação e o desenvolvimento de órgãos, como o pulmão, que ele só vai usar para respirar mesmo quando deixar o mundo aquático.

A placenta é a responsável por produzir o líquido no início da gestação, mas, conforme o feto se desenvolve, outras fontes vão atuar nessa formação, como pele e pulmões. Após o quarto mês, a origem de 2/3 do fluido é, basicamente, a urina. Isso mesmo: o líquido amniótico é feito de um xixi especial, sem bactérias nem o cheiro forte de amônia.

O líquido está sempre sendo renovado, mas, como o bebê é envolvido em uma bolsa impermeável, todas as trocas acontecem lá dentro mesmo: o feto engole líquido, que é absorvido pelo intestino e usado em seu desenvolvimento.

Se você exagerar no alho ou coisa equivalente, o sabor do líquido se altera e o bebê sente. Imagens de ultrassom 4D mostram bebês fazendo caretas após provar fluido “temperado”. É que, pelo cordão umbilical, chegam os nutrientes vindos do corpo da mãe. Após o uso dos nutrientes pelas células, o sangue do feto é filtrado pelos rins novinhos em folha, e os resíduos são expelidos.

O volume de líquido amniótico vai aumentando conforme o bebê cresce, alcançando cerca de 1 litro, o volume máximo, por volta da 38ª semana. Daí até o parto, ele diminui. Para que seu nível fique dentro do patamar considerado ideal durante toda a gravidez, o ciclo de absorção e formação precisa funcionar perfeitamente. É por isso que o líquido amniótico é um dos espelhos da saúde do bebê. Se seu volume estiver muito alto (fenômeno que tem o nome complicado de polidrâmnio) ou baixo (oligoâmnio), é preciso investigar para saber o que está errado.

Além disso, a alteração na quantidade de líquido pode causar problemas na evolução da gestação…

 

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