O presente capítulo tem por finalidade sistematizar a metodologia empregada na avaliação da vitalidade ovular de primeiro trimestre, para que desta forma tenhamos informações preditivas acerca do prognóstico da gestação de primeiro trimestre.

O aborto espontâneo, de maneira geral, ocorre em 10 a 25% das gestações clinicamente diagnosticadas. Todo o esforço no sentido de se avaliar a vitalidade ovular, isto é, do embrião, parece-nos justificado, visto que em muitas ocasiões o preciso conhecimento do prognóstico gestacional se torna necessário.
A despeito de várias críticas relacionadas à nomenclatura do Perfil Biofísico do Embrião (PBE), visto que a partir de 10 semanas, segundo vários autores, o embrião passa a ser chamado de feto; continuamos a utilizá-la, pois além de ser nome já consagrado, tendo logrado boa aceitação entre os colegas, nos transmite a clara intenção que é a de se avaliar a vitalidade ovular da gestação de primeiro trimestre.

A ultra-sonografia tem sido utilizada para a avaliação das gestações de primeiro trimestre com bons resultados. Mais recentemente, com a introdução da via
transvaginal, ganhamos muito em termos de precocidade e acurácia diagnóstica, tornando-se portanto a via de rotina no estudo de gestações do primeiro trimestre. Com o advento do Doppler colorido acoplado à via transvaginal, finalmente nos foi possível fechar o ciclo propedêutico morfológico-funcional, na avaliação da gestação no primeiro trimestre…

 

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